sexta-feira, 24 de outubro de 2014

TEM A BENÇÃO, MEU FILHO!

                                                                             Fabrício Carpinejar

Ele pode ser um publicitário famoso, colecionar vários prêmios no currículo, enfileirar leões de Cannes na estante, conduzir uma agência, mas se não tem o reconhecimento dos pais nunca estará satisfeito. Ele pode ser um arquiteto requisitado, ser chamado de Niemeyer, ganhar convites para idealizar museus no mundo inteiro, mas se não tem o reconhecimento dos pais nunca estará satisfeito.


Em toda profissão, nunca estaremos satisfeitos sem receber o apoio paterno e materno.

É uma sina depender eternamente da atenção dos pais, mas não existe jeito de escapar.

Nenhum filho estará resolvido emocionalmente sem o carinho dos pais.

O sucesso, os troféus, a fama não são nada se não há um pai ou uma mãe para se orgulhar daquilo que a gente faz.

O que deve sofrer um bailarino que nunca teve seus pais na plateia. O que deve sofrer um artista plástico que nunca contou com seus pais numa exposição. O que deve sofrer um escritor que nunca foi folheado pelos seus pais.

Não haverá aplauso que sacie o orfanato do coração de um filho. Não haverá láurea e diploma que cale as paredes de uma casa onde os pais desprezam a vocação do filho.

É preferível ter um auditório vazio com os pais sentados na primeira fila a um auditório lotado sem o rosto daqueles que nos conceberam.

Qualquer filho que me lê concordará comigo.

Impossível amadurecer o nosso sentimento sobre o assunto, é imutável. Não é problema para ser levado para terapia, é angústia incurável. Queremos que eles sempre estejam presentes, concordando ou não. Pois os pais foram a nossa primeira ovação, nossos primeiros cumprimentos, nossa primeira torcida, formam o nosso início. Não tem como excluí-los de nosso final.

Não há maior carência do que adotar uma trajetória profissional com o desdém dos nossos cuidadores, assumir um trajeto com o despeito familiar.

Ainda que seja consagrado, o profissional será amargurado. Doloroso enfrentar o boicote e se virar sozinho.

Sem a compreensão dos pais, ele jamais vai confiar suficientemente em si, jamais será receptivo à felicidade, jamais será agradecido ao que acumulou com seu esforço. Faltará sempre uma mão antiga e conhecida no ombro da glória.

Nenhum filho se perdoará diante do desprezo dos pais. Carregará a culpa insolúvel de ter feito algo errado, de estar cometendo um crime, de não retribuir a educação que recebeu, de desrespeitar os sonhos filiais.

O que um filho deseja é o amparo do ventre bem depois do ventre, a paz que vem da confiança, a bênção na testa quando sair de casa.

Não suportará decepcionar seus pais. Não aguentará frustrá-los em silêncio. Por mais que se arme um exército invencível de amigos, não se vence a oposição do sangue.

A desfeita é realmente incompreensível: aqueles mesmos pais corujas que não deixavam de comparecer nas exibições da creche e da escola, agora incapazes de abrir os braços para um aperto simbólico; aqueles mesmos pais babões que retratavam a infância com fotos e vídeos, agora incapazes de abrir a boca para um simples elogio; aqueles mesmos pais bajuladores que enchiam o pulmão de alegria para falar o nosso nome, agora incapazes de suspirar de saudade.

É uma dor sem idade. Uma ferida sem consolo.

E como existem pais que jogam seus filhos crescidos para a indiferença, somente porque discordam da opção profissional deles. Advogados que não aceitam filhos cabeleireiros, médicos que não aceitam filhos malabaristas, engenheiros que não aceitam filhos DJs. Como se houvesse uma função maior ou uma menor, uma carteira profissional melhor do que a outra.

Pais que erram a medida da força. Ao procurar demonstrar firmeza, desandam em intolerância.

Pais que consideram que o filho desperdiçou sua vida sem ao menos entender o que ele é e o que se tornou. Pais que julgam um disparate a ausência de estabilidade, que lamentam a pouca ambição do herdeiro, que diz que ele foi preguiçoso e decidiu pelo caminho mais fácil.

Pais que abdicam de décadas ao lado do filho só para provar que têm razão, só para dizer ao final que avisaram do fracasso.

Pais que torcem para que tudo falhe e sua criança grande retorne ao lar, humilhada e constrangida, e aprenda assim a dura lição.

A frieza e o distanciamento não são lições, apenas geram preconceito e arrogância.

A única lição que funciona é o amor, e sua aceitação reverenciada da diferença, e seu colo inadiável da ternura.



Se você é pai, se você é mãe, reconheça a profissão do seu filho antes que seja tarde. Ele está ansiosamente esperando.

Colaboração: Mathias e Homero Cruz

Publicado no jornal Zero Hora - Coluna semanal, p. 4, 21/10/2014 - Porto Alegre (RS), Edição N°17957

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

E P B 
51 ANOS DE GLÓRIA À SERVIÇO DA FAMÍLIA

Na última segunda feira a EPB-Seccional de São Paulo - SP Centro comemorou os 51 Anos de existência da Escola de Pais do Brasil.

Na oportunidade também foram homenageados os associados aniversariantes do mês de Outubro, são eles Helena Sigaud, Carlos Jurado, Ilham M. Khater e Vicente dos Santos.







CICLO DE DEBATES DA EPB-SP É PUBLICADO NA REVISTA SEMESTRAL
 DO COLÉGIO MADRE PAULA MONTALT

A EPB-SP realizou o Ciclo de Debates no 1º Semestre de 2014 no Colégio Madre Paula Montalt e que ganhou grande repercussão com a publicação em sua revista semestral editada pelo Colégio.

Mais uma vez a Diretoria Executiva da EPB-SP agradece e parabeniza o Colégio Madre Paula Montalt pela oportunidade de levar os Círculos de Debate aos pais de seus alunos.

O casal Thereza e Bianchi foi o Coordenador dos Círculos que tiveram a presença de toda a Diretoria da EPB-SP presente nos dias de programados.


Capa da Revista

Matéria Publicada com a presença da Diretoria da EPB-SP

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Alienação Parental

Por Fábio Henrique Prado de Toledo

Há algum tempo abordamos, nesta coluna, a chamada “Alienação Parental”. Naquela ocasião sustentamos que a raiz do problema está na desagregação familiar. Agora gostaria de retomar o tema sob um outro enfoque: o que pode fazer o genitor que a sofre para resgatar o apreço do filho ou da filha?

A Lei Federal nº 12.318, de 2010, que trata desse problema, traz o seguinte conceito: “Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este”.

Pode-se dizer, portanto, que pratica alienação parental a pessoa que tem a criança ou adolescente em sua companhia e, valendo-se dessa situação, a coloca contra o pai ou a mãe.

E em seu artigo 6º, a mesma Lei traz as consequências que podem ser determinadas pelo Juiz quando constatar essa prática: advertir o alienador; ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; estipular multa ao alienador; determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; declarar a suspensão da autoridade parental. Como se pode notar, as medidas vão desde a simples advertência até retirar a criança ou adolescente do convívio com a pessoa que a pratica. Mas serão eficazes essas medidas?

Em questões de família as medidas legais são sempre muito limitadas e no mais das vezes ineficazes para se atingir os objetivos. É que o respeito e o amor aos pais nunca vêm por decreto nem podem ser impostas de fora para dentro. Ao contrário, são algo que se conquista no dia-a-dia.

Assim, penso que um primeiro ponto a ser considerado é aferir com muita cautela se de fato a pessoa com quem convive o filho está a praticar alienação parental. É que todos temos uma tendência bastante acentuada para colocar nos outros a culpa pelos nossos problemas. Nesse sentido, se a filha ou o filho passa a se mostrar pouco receptivo ou a evitar mesmo o convívio com o pai ou com a mãe que não detém a guarda, talvez a nossa primeira reação seja pensar que o outro genitor que convive com ele (ou ela) seja o culpado. No entanto, pode ser algum problema relacionado com a fase pela qual o filho(a) esteja passando, ou mesmo ser a consequência atual das omissões do pai ou da mãe com quem menos se convive.

Mas a alienação parental é uma realidade e pode vir mesmo a ocorrer. Nesse caso, talvez possa servir de lema para o pai ou mãe considerar um velho chavão que já dizia a minha avó: a mentira tem pernas curtas. Assim, se aquilo que se diz à criança ou adolescente em relação ao pai ou à mãe não forem verdade, o tempo cuidará de desmenti-lo.

Além disso, se o que dizem não condiz com o que o(a) filho(a) vê quando está na companhia do genitor, em breve aquele que pratica a alienação parental cairá em descrédito, se aquilo que afirma não corresponde ao que acontece nos tempos de convívio com o pai ou com a mãe. Trata-se de fomentar a virtude da paciência, buscando afogar o mal com abundância de bem e de perdão.

A verdadeira vítima da alienação parental não é o pai ou a mãe, mas o filho que, posto no meio de um fogo cruzado, sofrerá a tentação do ódio. Por isso, penso que a atitude mais adequada e eficaz – muito embora talvez a mais difícil – daquele pai ou daquele mãe contra quem se pratica a alienação parental é saber demonstrar com fatos e não com palavras o amor que sente pelo filho (ou filha), sem violência, sem estridências e, se possível, sem a intermediação de um oficial de justiça...

Nesse propósito, convém não se esquecer que o verdadeiro amor se prova no sacrifício, que muitas vezes leva a calar e a sofrer em silêncio, quando isso for necessário para o bem do filho ou da filha. E o tempo saberá dizer que as muitas lágrimas não foram em vão. Pois também elas servirão para descortinar a verdade quando ela estiver madura para ser conhecida.

Fábio Henrique Prado de Toledo é Juiz de Direito em Campinas e Especialista em Matrimônio e Educação Familiar pela Universitat Internacional de Catalunya – UIC.

Site: www.portaldafamilia.org.br

 A EPB-SP APOIA ESTA CAMPANHA


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

12 maneiras de ser a "PIOR" mãe do mundo

Aqui estão 12 maneiras de ser o pior tipo de mãe possível.
  • Uma vez, eu saí da loja, sem dar a bolacha que meu filho fez birra para conseguir. Uma mulher me parou no estacionamento e me disse que eu era a melhor mãe naquele local. Já minha filha não tinha tanta certeza disso. Quando seus filhos lhe disserem que você é má, tome isso como um elogio. A nova geração tem sido chamada de a mais preguiçosa, mais rude, e a com mais títulos da história. As histórias sobre crianças que são difíceis de lidar assustam até a melhor das mães. Novidade: não são apenas as crianças, são os pais. É fácil querer jogar a toalha e desistir de brigar com seus filhos. Afinal, todas nós não queremos ser a mãe legal? Não desista. Eles podem pensar que você é malvada agora, mas eles vão agradecer-lhe mais tarde.
    Aqui estão 12 maneiras de ser a pior mãe do mundo:
  • 1. Faça seus filhos irem para a cama a uma hora razoável

    Será que existe alguém que não tenha ouvido o quão importante uma boa noite de sono é para o sucesso de uma criança? Faça seu papel de mãe e coloque seu filho na cama. Ninguém nunca disse que a criança tinha que querer ir para a cama. Eles podem brigar no início, mas com persistência, eles aprenderão que você está falando sério. E depois é só aproveitar para ter um tempo só seu ou para o casal.
  • 2. Não dê a seus filhos sobremesa todos os dias

    Doces devem ser guardados para ocasiões especiais. Isso é o que os deixa mais gostosos. Se você ceder às exigências de seu filho de ter doces o tempo todo, ele não vai apreciar o gesto quando alguém lhe oferecer um doce como recompensa ou presente. Além disso, imagine quanto isso pode custar caro quando o levar ao dentista e ao médico.
  • 3. Faça-os pagar por suas próprias coisas

    Se você quer algo, você tem que pagar por aquilo. É assim que funciona a vida adulta. Para conseguir tirar seus filhos do porão no futuro você precisa ensiná-los agora que eletrônicos, filmes, videogames, esportes e acampamentos que eles gostam têm um preço. Se eles tiverem que pagar tudo ou pelo menos parte do preço eles irão apreciar mais. Você também pode evitar pagar por algo que seu filho queira somente até conseguir aquilo. Se ele não está disposto a ajudar a pagar pelo menos metade, ele provavelmente não queira aquilo tanto assim.
  • 4. Não mexa os pauzinhos

    Alguns jovens têm dificuldade quando começam a trabalhar e percebem que as regras também se aplicam a eles. Eles precisam chegar no horário e fazer o que o chefe mandar. E (ai, ai!) parte do trabalho eles nem gostam de fazer. Se você não gosta do professor do seu filho, do seu parceiro de ciências, sua posição no campo de futebol ou no ponto de ônibus evite a tentação de mexer os pauzinhos para que seu filho consiga as coisas do jeito que ele preferir. Você está roubando a chance do seu filho de tirar o melhor e aprender com a situação. Lidar com uma situação menos que ideal é algo que ele terá que fazer o tempo todo na vida adulta. Se a criança nunca aprender a lidar com isso, você a está levando ao fracasso.
  • 5. Faça-os fazer coisas difíceis

    Não interfira automaticamente e tome conta quando as coisas se tornarem difíceis. Nada dá a seus filhos um melhor impulso de confiança do que não fugir do problema e realizar algo difícil por eles mesmos.
  • 6. Dê-lhes um relógio e um despertador

    Seu filho estará melhor se aprender as responsabilidades de controlar seu próprio tempo. Você não estará sempre lá para pedir pra ele desligar a TV e ir para seus compromissos.
  • 7. Não compre sempre o melhor e o mais recente

    Ensine seus filhos a terem gratidão e satisfação pelo que eles têm. Estar sempre preocupado com o próximo grande lançamento e quem já o tem vai levá-los a uma vida de dívidas e infelicidade.
  • 8. Deixe-os experienciar a perda

    Se seu filho quebrar um brinquedo, não compre um novo para substituí-lo. Ele vai aprender uma valiosa lição sobre cuidar de suas coisas. Se seu filho esquecer de entregar uma tarefa na escola, deixe-o ficar com uma nota mais baixa ou faça-o ir conversar por si mesmo com a professora sobre conseguir crédito extra. Você estará ensinando responsabilidade - quem não quer filhos responsáveis? Eles podem ajudá-la a se lembrar de todas as coisas que você se esquece de fazer.
  • 9. Controle a mídia

    Se todos os outros pais deixassem seus filhos pularem de uma ponte você também deixaria? Não deixe seu filho assistir a um filme ou jogar um videogame que seja inapropriado para crianças só porque as outras crianças o fizeram. Se você defender e lutar por manter a educação decente de seus filhos outros podem seguir suas ações. Crie uma pressão positiva.
  • 10. Faça-o se desculpar

    Se seu filho fizer algo errado, faça-o confessar e enfrentar as consequências. Não varra a grosseria, bullying, ou desonestidade pra debaixo do tapete. Se você errar, dê o exemplo e encare as consequências de seu erro.
  • 11. Importe-se com suas maneiras

    Até mesmo crianças pequenas podem aprender as noções básicas de como tratar outro ser humano com respeito e dignidade. Ao fazer da boa educação um hábito você estará fazendo a seus filhos um grande favor. Boas maneiras é o caminho certo para conseguir o que você quer. "Você pega mais moscas com mel do que com vinagre."
  • 12. Faça-os trabalhar - de graça

    Seja ajudando a avó no jardim ou voluntariando-se para ser tutor de crianças mais novas, faça o serviço parte da vida de seus filhos. Isso os ensina a olhar além de si mesmos e ver que outras pessoas também têm necessidades e problemas - às vezes maior do que sua própria.
    Com todo o tempo que você passar sendo má, não se esqueça de elogiar e recompensar seu filho por comportamento excepcional. E sempre se certifique que eles saibam que você os ama. Com um pouco de sorte, seus filhos podem virar o jogo e fazer sua geração conhecida por sua esperança e promessa.
    Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original 12 ways to be the meanest mom in the world.
  • Site: familia.com.br

3 ameaças que estão destruindo sua família

Sua família é um dos maiores presentes que você recebeu. 
O que você está fazendo para protegê-la?
  • Nossa família é um dos nossos bens mais preciosos. Os membros da família estão disponíveis para dar uma mãozinha, fazer você rir, ser um sistema de apoio e animá-lo. Eles o ajudam a superar seus desafios e oferecem orientação durante essas decisões difíceis que podem mudar sua vida que você provavelmente vai enfrentar. Infelizmente, nosso maior presente, a nossa família, está se deteriorando rapidamente.
    Defensores da família, Richard e Linda Eyre dizem que tudo depende de nossas famílias. Em seu novo livro, "The Turning", e em um artigo publicado recentemente no Deseret News, eles dizem que definir a família pode ser difícil. Em seu livro, eles explicam porque tudo depende dela.
    "Na realidade, a família não é apenas a unidade básica da sociedade, mas também dos nossos mercados e todas as nossas instituições maiores. O presente e futuro bem-estar de todas as instituições - desde corporações até escolas e de comunidades até governos - conta com a força de nossas famílias."
    Se tanto depende da família, por que as famílias são tão facilmente destruídas? Infelizmente, existem muitos tipos de ataques que estão ocorrendo. Aqui estão três ameaças à sua família que você precisa estar ciente.
  • 1. Problemas sociais

    Nossa sociedade mudou completamente em relação ao que é um comportamento normal para uma família. Infelizmente, o que agora é considerado normal é destrutivo para os valores da família. Pesquisas mostram que mais casais estão optando por morar juntos do que por casar. Pais solteiros agora correspondem a 35% dos agregados familiares e metade de todos os casamentos terminam em divórcio.
    Divórcio, coabitação, falta de desejo de ter filhos, a pressão para uma carreira de sucesso em vez de uma família, estas são todas as ameaças que estão acontecendo diariamente. Vivemos em uma sociedade onde ninguém quer se comprometer. Ninguém quer dar tudo de si para uma família. Ao passar o tempo com a família e mostrar interesse na vida de seus membros, estamos mostrando compromisso. Ao ensinar nossos filhos a importância do casamento, estamos ajudando a combater comportamentos familiares destrutivos.
  • 2. Materialismo e orgulho

    Nos tornamos uma sociedade gananciosa e egoísta. Em vez de pensar nos outros, só pensamos em nós mesmos. Queremos o melhor do melhor e distorcemos nossa perspectiva do que realmente importa. Não é raro ouvir sobre pessoas que adiam o casamento até que tenham um trabalho bem-sucedido, uma casa e uma vida confortável. Muitos nem sequer pensam em casamento ou filhos até que tenham atingido o seu nível de escolaridade desejado ou não têm mais empréstimos estudantis para se preocupar.
    Em seulivro, o casal Eyre explica que o materialismo é uma ameaça, uma vez que ensina e incentiva as crianças a atitudes egoístas. Crianças crescem exigindo itens imediatamente. Elas não entendem que você tem que trabalhar pelas coisas durante a sua vida. Quando os pais cedem e mimam as crianças, eles só estão alimentando esse fogo. E quando as crianças têm idade suficiente para enfrentar os desafios da vida, desistem e se recusam a compromissos, porque não é o que elas querem naquele exato momento.
  • 3. Os olhos estão completamente fechados

    Mesmos as famílias fortes não estão imunes às ameaças. Uma grande ameaça para a família é que passam a vida com os olhos fechados. Elas não veem os ataques que chegam. Os ataques vêm de forma tão sorrateira que é fácil deixá-los entrar. Isto é explicado em "The Turning" como os Eyres dizem:
    "Se um paradigma - ou a nossa maneira de ver algo - está desligada ou distorcida (ou turva), então temos uma falsa percepção da realidade, e podemos deixar de reconhecer o perigo ou não conseguir perceber que temos o poder ou a capacidade de resolver um problema ou resistir a uma ameaça. Pressão dos colegas, mídias sociais e sentimentos egoístas são apenas algumas das falsas percepções que podemos enfrentar."
  • Então, como vamos vencer?

    Mesmo que nossas famílias estejam sob ataque, isso não significa que não podemos lutar. Na verdade, temos que lutar. Devemos proteger nossas famílias. Existem más influências ao redor e se não tivermos o conhecimento de como essas influências irão afetar nossas famílias estaremos perdidos. Se você quiser colocar algumas barreiras e fortalezas para sua família, aqui estão algumas sugestões.
    1. Passem tempo juntos como uma família regularmente - de preferência semanalmente.
    2. Passe algum tempo a sós com o seu cônjuge diariamente.
    3. Quando os seus filhos precisarem de sua atenção, dê a eles. Deixe seus eletrônicos e outras distrações de lado, fique ao seu nível e ouça.
    4. Aceite que você e sua família não serão perfeitos e não se culpe quando acontecerem erros.
    5. Mantenha os membros da sua família e a si mesmo em boas condições de saúde para que vocês tenham a energia para passar tempo juntos.
    6. Não ceda aos seus filhos. Faça-os trabalhar para as coisas que eles querem e desejam.
    7. Permita e crie muita risada em casa.
    8. Mantenha a casa em ordem. A contenda parece diminuir quando o ambiente não está um caos.
    9. Viajem juntos.
    10. Aceitem as diferenças uns dos outros e elogiem as realizações uns dos outros.
    11. Nunca fale mal de ninguém, muito menos pelas costas.
    Sua família realmente é o seu maior presente. Faça tudo o que puder para protegê-la e cuidá-la.
    Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original 3 threats that are destroying your family.
  • Site: familia.com.br